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De acordo com um estudo realizado pela Norton, o “cybercrime report”, com mais de 13 mil adultos de 24 países, os custos globais do crime cibernético são de US$110 bilhões e no Brasil, estima-se que mais de 28 milhões de pessoas tenham sido vítimas deste tipo de crime nos últimos 12 meses.
A pesquisa afirma que a cada segundo 18 adultos sofrem com as violações virtuais, que atingem 1,5 milhão de vítimas diariamente em todo o mundo, e cada pessoa perde em média US$ 197. No último ano, 46% dos adultos de todo o mundo (cerca de 556 milhões) foram vítimas de fraudes online, número superior ao da população da União Europeia.
O estudo desse ano registrou um aumento nas novas formas de crimes online, em comparação com o do ano passado, principalmente os das redes sociais ou dispositivos móveis, pois 21% dos adultos que utilizam a internet com frequencia foram vítimas de fraudes nas redes sociais ou plataformas móveis, e 39% dos que mantém perfis nas mídias foram vítimas dos “malwares sociais”. Deste número, 15% relata invasão do perfil e um em cada 10 usuários afirmam que foram vítimas de golpe ou links falsos nas plataformas colaborativas.
Para 75%, os cibercriminosos estão cada vez mais focados as redes, mas apenas 49% utilizam configurações de privacidade para controlar as informações que compartilham, e 31% recebeu uma mensagem de texto de alguém que não conhecia solicitando que clicassem em um link ou a discassem um número desconhecido para ter acesso a uma caixa postal de voz.
"Os cibercriminosos estão mudando as táticas para atingir plataformas móveis e sociais, ambientes que estão crescendo rapidamente e onde os consumidores estão menos conscientes dos riscos de segurança", diz Marian Merritt, advogada da Norton Internet Safety. "Isso reflete no número de vulnerabilidades móveis, que esse ano foi quase o dobro do ano passado”, pontua.
Senhas
O estudo também aponta que 40% dos internautas não usam senhas complexas e nem alteram com frequencia, e um terço não confere o símbolo de cadeado no navegador, antes de digitar informações pessoais, como dados bancários. Esse mesmo número de pessoas não sabe que um vírus opera de forma discreta e 55% não sabe se seu computador está infectado. “Malware e vírus são utilizados para causar estragos óbvios aos computadores, e os métodos dos criminosos evoluíram, pois querem evitar a detecção”, acrescenta Merritt, e cerca de 27% dos entrevistados relatam ter recebido notificação para alterar a senha de uma conta de e-mail comprometida o que, segundo o estudo, é uma porta de entrada para criminosos, que buscam informações pessoais e corporativas.
“Muitas vezes, e-mails pessoais contêm as chaves importantes para o mundo virtual. Contraventores podem ganhar acesso a tudo em sua caixa de entrada do e-mail como redefinir as senhas dos usuários e bloquear suas contas”, afirma Adam Palmer, analista-chefe de crimes cibernéticos da Norton.
Fonte: IPNews
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